EDP Renováveis entra no mercado eólico italiano através da aquisição d

Quarta-feira 27, Janeiro 2010

A EDPR adquiriu hoje uma participação accionista de 85% na Italian Wind srl, empresa do grupo Co-Ver (um conglomerado indústrial situado no norte de Itália), juntando assim ao seu portfolio de projectos eólicos 520 MW no mercado italiano.

A EDPR adquiriu hoje uma participação accionista de 85% na Italian Wind srl, empresa do grupo Co-Ver (um conglomerado indústrial situado no norte de Itália), juntando assim ao seu portfolio de projectos eólicos 520 MW no mercado italiano. Estes projectos encontram-se em diferentes estados de desenvolvimento e situam-se em localizações com bom recurso eólico, designadamente: i) 4 projectos eólicos que totalizam 108 MW, classificáveis como Tier 2; ii) 98 MW classificáveis como Tier 3; e iii) 314 MW classificáveis como Prospects.

O montante pago pela participação accionista acima mencionada situa-se nos €12 milhões (Enterprise Value), prevendo-se o ajuste do preço mediante posteriores sucess fees, condicionados à obtenção de determinados objectivos previamente definidos. Através desta transacção, a EDPR adquire um pipeline de valor acrescentado em Itália, e incorpora uma equipa com um elevado conhecimento do mercado Italiano de energias renováveis, bem como com uma experiência acumulada no desenvolvimento e construção de cerca de 125 MW.

Com 4,9 GW de capacidade eólica instalada em 2009 ( 1,1 GW face a 2008), a Itália é um dos mercados eólicos mais promissores na Europa. A quota de energia renovável imposta pelo Governo situou-se em 2009 nos 5,3% da electricidade fornecida por tecnologias renováveis, ascendendo a 7,6% em 2012.

A entrada no mercado eólico italiano irá permitir à EDPR operar num dos países mais atractivos da Europa, dado o seu sólido esquema remuneratório, e possibilita uma diversificação criteriosa das opções de crescimento e expansão da actividade no continente europeu. A EDPR expande a sua diversificação geográfica para 10 mercados em todo o mundo (EUA, Espanha, Portugal, França, Bélgica, Roménia, Reino Unido, Itália e Brasil) e aumenta o seu leque de alternativas para promover um crescimento sustentável de longo-prazo, capaz de gerar valor para o accionista.