O resultado líquido da EDPR aumenta 17% para 556 milhões de euros em 2020
Neste ano a EDPR adicionou 1,580 MW, incluindo os 486 MW da aquisição do negócio renovável da Viesgo.
No final de 2020 tinha um portfólio de ativos operacionais de 12,2 GW.
A empresa tem continuado a implementar com êxito a sua estratégia de venda de ativos.
Madrid, 24 de Fevereiro de 2021. A EDP Renováveis (Euronext: EDPR), líder mundial no sector das energias renováveis e terceiro maior produtor mundial de energia eólica, alcançou um resultado líquido de 556 milhões de euros no final de 2020, em comparação com os 475 milhões de euros obtidos em 2019. No final de 2020, a empresa geria um portfólio de ativos operacionais de 12,2 GW, dos quais 11,5 GW estão totalmente consolidados e 669 MW consolidados por equity (participações em Espanha, Portugal, EUA, e Offshore).
Desde dezembro de 2019, a EDPR adicionou 1,580 MW, incluindo os 486 MW resultantes da aquisição do negócio renovável da Viesgo. Durante esse período, a empresa continuou a implementar com êxito a sua estratégia de rotação de ativos (Sell‐down), concluindo com êxito o Sell‐down de toda a sua participação no parque eólico de 137 MW Babilonia no Brasil, 237 MW num portfólio em Espanha, 80% de um portfólio de 563 MW nos EUA (dos quais 200 MW se tornarão operacionais em 2021) e 102 MW de um parque eólico nos EUA em regime de Build and Transfer. No total, a dezembro de 2020, a variação líquida anual consolidada do portfólio da EDPR foi de +806 MW.
Em Dezembro de 2020, a EDPR tinha 2,4 GW de nova capacidade em construção, dos quais 1.648 MW relacionados com a energia eólica onshore, 404 MW com energia solar e 311 MW com participações consolidadas por equity em projetos eólicos offshore.
Nesse período, a EDPR produziu 28,5 TWh de energia limpa, evitando assim a emissão de 18 mt de CO₂. A energia produzida foi 5% inferior à do ano anterior, em linha com uma capacidade média instalada inferior, como resultado da estratégia de vendas seguida pela empresa.
Resultados financeiros
A EDPR registou receitas totais de 1.731 milhões de euros em 2020, um 5% menos como resultado de menores recursos eólicos e do efeito negativo das taxas de câmbio, que não foram compensadas por preços de venda mais elevados. Outras receitas operacionais totalizaram 498 milhões de euros (em comparação com 400 milhões de euros em 2019), com a evolução anual refletindo os ganhos de capital de 443 milhões de euros relativos às transações de Sell‐down fechadas no final do ano nos EUA e em Espanha, juntamente com transações de Offshore, nomeadamente as participações já vendidas à joint venture offshore com a ENGIE, tal como previsto no acordo assinado em Janeiro de 2020.
Tanto o EBITDA como o EBIT mantiveram-se estáveis em comparação com o mesmo período homologo. O EBITDA somou 1.655 milhões de euros, enquanto o EBIT se situou em 1.054 milhões de euros. Os resultados financeiros líquidos diminuíram em 64 milhões de euros, para 285 milhões de euros, com a comparação anual a beneficiar de menor dívida, juntamente com um menor custo médio da dívida no período (3,5% vs 4,0% em 2020).
No final de Dezembro de 2020, a dívida líquida da empresa totalizava 3.443 milhões de euros (+640 milhões de euros vs. Dezembro de 2019), refletindo, por um lado, a caixa gerada pelos ativos em operação e, por outro lado, os investimentos efetuados no período, incluindo a aquisição o negócio renovável da Viesgo e efeito cambial.