Ocean Winds, a joint venture 50/50 propriedade da EDPR e da ENGIE, inicia a produção de energia em Moray East
A empresa celebra o início da geração de energia em Moray East e anuncia as suas intenções de continuar a investir na Escócia desenvolvendo atividades no Moray Firth, o maior fiorde da Escócia.
O futuro desenvolvimento da energia eólica offshore em águas escocesas será viabilizado por Moray West, que está em desenvolvimento, e através de ScotWind.
A Ocean Winds (OW), o resultado da joint venture 50/50, propriedade da EDP Renováveis e da ENGIE, dedicada à energia eólia em offshore, celebrou o início da geração em Moray East (o maior parque eólico da Escócia) e a exportação bem sucedida de energia para a rede, anunciando assim as suas novas intenções no Moray Firth, o maior fiorde da Escócia.
A Ocean Winds (OW) tem vindo a desenvolver o setor offshore no Moray Firth desde que a EDPR ganhou os direitos para desenvolver projetos offshore nesta área, na terceira ronda de leilões offshore do Reino Unido em 2009. O fundo marinho disponibilizado pelo Estado da Coroa nessa altura foi dividido em dois - Moray East e Moray West - para permitir o desenvolvimento de Moray East com menores constrangimentos, e para que ocorresse primeiro.
Por outro lado, a Ocean Winds continua a investir na Escócia através de trabalhos de desenvolvimento no Moray Firth, enquanto Moray East está já atualmente em fase de construção nesta zona. Quando concluída no final deste ano, terá uma capacidade de produção de 950 MW e o planeamento do projecto permitiu que a produção começasse no dia 7 de Junho, ainda antes de estar terminada a instalação de todas as turbinas. Paralelamente, o projeto Moray West também foi desenvolvido pela Ocean Winds, tendo obtido o consentimento do planeamento em 2019, e aguarda de momento a adjudicação de um "Contrato por Diferença", o contrato governamental que permitirá o início da construção do projeto.
O futuro desenvolvimento do sector offshore em águas escocesas, incluindo o Moray Firth, será viabilizado pela ScotWind, através de uma ronda de aluguer de parques eólicos offshore em águas escocesas, que deverá concluir-se a 16 de Julho de 2021, disponibilizando, pela primeira vez, na última década novas áreas do fundo marinho escocês para o desenvolvimento eólico offshore.