Windfloat Atlantic atinge os 75 GWh no seu primeiro ano de operação
O projeto, impulsionado pela EDP Renewables através do consórcio Windplus formado pela OW (joint-venture 50:50 EDPR e ENGIE), pela Repsol e pela Principle Power, constitui o primeiro parque eólico flutuante semi-submergível a nível mundial.
A energia produzida no primeiro ano em pleno funcionamento é suficiente para abastecer 60 000 habitantes e evitar a emissão de 33 000 toneladas de CO2.
Windfloat Atlantic, emblemático parque eólico flutuante impulsionado pela EDP Renewables (Euronext: EDPR), quarto maior produtor de energia renovável do mundo, atingiu os 75 GWh no seu primeiro ano de operação. É o primeiro parque eólico flutuante semi-submergível do mundo situado a 20 quilómetros da costa de Viana do Castelo (Portugal).
Hoje, decorreu uma visita de meios de comunicação na qual os participantes puderam conhecer o Windfloat Atlantic por dentro, acompanhados ainda pelo diretor do projeto, José Pinheiro.
“O projeto tem tido um rendimento muito acima do esperado. Tem registado altos níveis de disponibilidade e uma produção que superou as expetativas durante muitos meses. Quisemos partilhar estes resultados positivos de um projeto que marcou um antes e um depois na indústria da energia eólica marinha pela tecnologia utilizada e por ter conseguido ser o primeiro parque flutuante e semi-submergível do mundo”, comentava José Pinheiro, na visita.
Pinheiro destacou que existem grandes oportunidades de expansão para esta tecnologia, tanto em Portugal como no estrangeiro, que a EDPR, através da Ocean Winds, já está a explorar em diferentes mercados.
O consórcio Windplus, integrado pela Ocean Winds, - a joint-venture criada pela EDP Renewables e pela ENGIE - Repsol e Principle Power Inc., arrancou com o projeto do Windloat Atlantic para conseguir um maior aproveitamento dos recursos eólicos marinhos. Após vários anos de trabalho, o projeto entrou em plena operação em julho de 2020. Desde então, o Windfloat Atlantic tem registado uma produção total acumulada de 75 Gwh, atingindo os valores previstos. Esta energia produzida é suficiente para abastecer 60 000 habitantes e evitou a emissão de 33 000 toneladas de CO2.